O jornalistas Marcelo Freitas – prêmio Esso de Jornalismo, em 2001, com caso dos supersalários dos deputados estaduais mineiros - lançou, no último dia 28, no auditório da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, o livro “Não foi por acaso”.
A obra conta a história dos trabalhadores que construíram a Usiminas, em Ipatinga e que, em outubro de 1963, durante uma manifestação no portão da empresa, foram metralhados pela Polícia Militar.Ao todo, foram oito mortes, segundo as versões oficiais.
De acordo com o jornalista, a razão pela qual se interessou em investigar o episódio foi o mistério em torno dele.
O autor teve os primeiros contatos com a história em 1988, quando trabalhou no jornal Hoje em Dia. O mestrado também viabilizou a realização do livro, já que o assunto foi o tema da dissertação.
Em seu trabalho de levantamento de dados,. Marcelo recorreu ao inquérito da polícia e ao relatório da CPI da Assembléia feita à época para colher provas, juntando assim documentos para uma futura investigação. "Juntei tudo que podia ao longo dos anos, pois sabia que mais cedo ou mais tarde, eu voltaria a esse assunto", disse.
Em palestra sobre o tema ”os desafios da reportagem histórica” o autor descreve, em etapas, as dificuldades de se obter informações sobre o massacre, tratado até hoje, com receio pela população do Vale do Aço.
Mas o silêncio da mídia brasileira a respeito do acontecimento, não impediu o repórter de recolher depoimentos das pessoas que presenciaram os acontecimento, como familiares, trabalhadores, médicos, enfermeiros, motoristas, policiais, executivos e vítimas.
Em um trabalho de pesquisa incessante, obteve mais dados em documentos, jornais e revista da época.
Nas conversas com os que, direta ou indiretamente participaram dos fatos, o jornalista fez uma descoberta que põe em dúvida a versão oficial. "Descobri que na época a Usiminas encomendou 32 caixões, informação que me foi confirmada tanto pelo motorista que transportou a encomenda quanto pelo funcionário do almoxarifado", informou. Entretanto, ao procurar a empresa para confirmar a informação, ela não se pronunciou. “Tenho por objetivo insistir, até conseguir que os arquivos sejam abertos", avisa Marcelo.
Segundo ele, o final dessa história ainda está para ser contada.
A obra conta a história dos trabalhadores que construíram a Usiminas, em Ipatinga e que, em outubro de 1963, durante uma manifestação no portão da empresa, foram metralhados pela Polícia Militar.Ao todo, foram oito mortes, segundo as versões oficiais.
De acordo com o jornalista, a razão pela qual se interessou em investigar o episódio foi o mistério em torno dele.
O autor teve os primeiros contatos com a história em 1988, quando trabalhou no jornal Hoje em Dia. O mestrado também viabilizou a realização do livro, já que o assunto foi o tema da dissertação.
Em seu trabalho de levantamento de dados,. Marcelo recorreu ao inquérito da polícia e ao relatório da CPI da Assembléia feita à época para colher provas, juntando assim documentos para uma futura investigação. "Juntei tudo que podia ao longo dos anos, pois sabia que mais cedo ou mais tarde, eu voltaria a esse assunto", disse.
Em palestra sobre o tema ”os desafios da reportagem histórica” o autor descreve, em etapas, as dificuldades de se obter informações sobre o massacre, tratado até hoje, com receio pela população do Vale do Aço.
Mas o silêncio da mídia brasileira a respeito do acontecimento, não impediu o repórter de recolher depoimentos das pessoas que presenciaram os acontecimento, como familiares, trabalhadores, médicos, enfermeiros, motoristas, policiais, executivos e vítimas.
Em um trabalho de pesquisa incessante, obteve mais dados em documentos, jornais e revista da época.
Nas conversas com os que, direta ou indiretamente participaram dos fatos, o jornalista fez uma descoberta que põe em dúvida a versão oficial. "Descobri que na época a Usiminas encomendou 32 caixões, informação que me foi confirmada tanto pelo motorista que transportou a encomenda quanto pelo funcionário do almoxarifado", informou. Entretanto, ao procurar a empresa para confirmar a informação, ela não se pronunciou. “Tenho por objetivo insistir, até conseguir que os arquivos sejam abertos", avisa Marcelo.
Segundo ele, o final dessa história ainda está para ser contada.
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