segunda-feira, 23 de novembro de 2009

INHOTIM REFERÊNCIA EM MINAS GERAIS


Mais de cem mil pessoas visitaram, nos últimos doze meses, o Instituto Cultural de Inhotim. Localizado em área de flora e fauna totalmente preservadas, com espécies raras, na cidade de Brumadinho, distante 50 km de Belo Horizonte, o instituto é um complexo museológico original, composto por pavilhões espalhados pelo parque ambiental.
O rico acervo de Inhotim é representativo da arte contemporânea de artistas brasileiros e estrangeiros. Ele começou a ser formado em meados da década de 1980 e tem seu foco em obras produzidas a partir de 1960. São fotografias, pinturas, desenhos, vídeos e instalações de artistas de vários países, harmoniosamente expostos numa área de grande beleza natural.
A região de Brumadinho, onde está instalado o Instituto Cultural de Inhotim, mais conhecido como “Museu Inhotim”, é a oitava economia mineradora de Minas e se destaca também pela produção de cachaça. O instituto, além de ser um importante meio de difusão da cultura e da arte, é também, como destacou o governador Aécio Neves, ao autorizar melhoramentos nas vias de acesso a Inhotim.

Entidade privada, sem fins lucrativos, o Instituto Cultural Inhotim, será também um importante centro de pesquisas na área de botânica, em convênio com o Governo de Minas, pois em sua área, que faz parte do bioma da Mata Atlântica, existem espécies tropicais raras e variadas. Inhotim fica aberto à visitação pública às quintas e sextas-feiras e aos sábados, domingos e feriados.
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domingo, 4 de outubro de 2009

RESPEITO AO BRASIL

O que parecia impossível aconteceu: o Rio acaba de ser escolhido para ser a sede da Olimpíada de 2016. Madri, mesmo desprezada no primeiro momento, quando os especialistas achavam que o favorito era a Chicago de Barak e Michele Obama, era um adversária respeitável.

Ser a sede dos jogos olímpicos de 2016 é um sinal de que o mundo passou a respeitar o Brasil.

Isso não é pouca coisa.

Fez bem o presidente Lula em ir a Copenhague defender a candidatura do Rio de Janeiro. Lula fez um discurso sóbrio e, ao mesmo tempo, carregado de emoção. O governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes também cumpriram com esmero seu papel.


MASSACRE EM IPATINGA É LANÇADO EM LIVRO

O jornalistas Marcelo Freitas – prêmio Esso de Jornalismo, em 2001, com caso dos supersalários dos deputados estaduais mineiros - lançou, no último dia 28, no auditório da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, o livro “Não foi por acaso”.
A obra conta a história dos trabalhadores que construíram a Usiminas, em Ipatinga e que, em outubro de 1963, durante uma manifestação no portão da empresa, foram metralhados pela Polícia Militar.Ao todo, foram oito mortes, segundo as versões oficiais.

De acordo com o jornalista, a razão pela qual se interessou em investigar o episódio foi o mistério em torno dele.

O autor teve os primeiros contatos com a história em 1988, quando trabalhou no jornal Hoje em Dia. O mestrado também viabilizou a realização do livro, já que o assunto foi o tema da dissertação.

Em seu trabalho de levantamento de dados,. Marcelo recorreu ao inquérito da polícia e ao relatório da CPI da Assembléia feita à época para colher provas, juntando assim documentos para uma futura investigação. "Juntei tudo que podia ao longo dos anos, pois sabia que mais cedo ou mais tarde, eu voltaria a esse assunto", disse.
Em palestra sobre o tema ”os desafios da reportagem histórica” o autor descreve, em etapas, as dificuldades de se obter informações sobre o massacre, tratado até hoje, com receio pela população do Vale do Aço.
Mas o silêncio da mídia brasileira a respeito do acontecimento, não impediu o repórter de recolher depoimentos das pessoas que presenciaram os acontecimento, como familiares, trabalhadores, médicos, enfermeiros, motoristas, policiais, executivos e vítimas.
Em um trabalho de pesquisa incessante, obteve mais dados em documentos, jornais e revista da época.
Nas conversas com os que, direta ou indiretamente participaram dos fatos, o jornalista fez uma descoberta que põe em dúvida a versão oficial. "Descobri que na época a Usiminas encomendou 32 caixões, informação que me foi confirmada tanto pelo motorista que transportou a encomenda quanto pelo funcionário do almoxarifado", informou. Entretanto, ao procurar a empresa para confirmar a informação, ela não se pronunciou. “Tenho por objetivo insistir, até conseguir que os arquivos sejam abertos", avisa Marcelo.

Segundo ele, o final dessa história ainda está para ser contada.
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TRANSPORTE RÁPIDO NA AV. ANTÔNIO CARLOS

A Prefeitura de Belo Horizonte em parceria com a BHTRANS, implantará o sistema de Transporte Rápido por Ônibus (TRO), é uma meta estabelecida para a Copa do Mundo de 2014. O novo sistema, que terá inicialmente 39 quilômetros de linha, funcionará em 2012, operando dentro de um sistema da canaletas, em implantação dentro das obras de duplicação da Avenida Antônio Carlos. O TRO terá estações de embarque e desembarque operadas por um sistema inteligente. A logística de movimentação será toda gerenciada com painéis dentro dos ônibus e nas estações que transmitirão informações aos usuários. Serão utilizados veículos de alta capacidade, vias exclusivas, terminais de embarque e desembarque em nível e pagamento antecipado de passagens.

O diretor de Planejamento da BHTRANS, Célio de Freitas Bouzada, destaca que está sendo licitado o projeto técnico para implantação do TRO na Antônio Carlos, cujas obras de duplicação serão concluídas no próximo ano, e na Avenida Pedro I, que, começa a ser duplicada em 2010. "São estudos sobre a frequência de passageiros, o tipo de ônibus ideal a ser usado nesse sistema, assim como os locais das plataformas de embarque e desembarque", disse. "As obras serão iniciadas já no próximo ano", acrescentou.

Os ônibus que vão operar no novo sistema serão articulados ou biarticulados, através de um processo de sanfona, que aumenta o comprimento comprimento em até o equivalente a três veículos convencionais e, consequentemente, ampliando a capacidade de transporte de passageiros O modelo de operação é similar ao do metrô com a vantagem de não necessitar da instalação de trilhos, o que significa menores custos de implantação.

Modelo similar ao projeto da PBH , é o Transmilênio, em Bogotá, na Colômbia. O mesmo sistema está sendo viabilizado em cidades-sede da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. Desenvolvido na década de 70 em Curitiba, na gestão do então prefeito Jaime Lerner, o modelo é uma espécie de "metronização" do ônibus.


Veja:
comentário da jornalista Bernadete Amado

Entrevista com o diretor de planejamento da BHtrans Célio de Freias Bousada

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sábado, 26 de setembro de 2009

ARROGÂNCIA - CARACTERÍSTICA DOS JORNALISTAS


Ombudsman da folha, atribui erros do jornal a pressa, preguiça e ignorância

"O que mais fere a credibilidade do jornal não é o tipo de crítica que ele recebe, mas o tipo de erro que ele comete.

A folha precisa hoje de um novo projeto para o século 21, que priorize a profundidade, a complexidade do tema, que concorra com a mídia eletrônica, com análise e autonomia na investigação.

Ser representante do leitor não significa que eu tenha de ser adversário do jornal, como muitos me cobram, porque o leitor, para mim, não é inimigo do jornal".
Carlos Eduardo Lins da Silva





quinta-feira, 24 de setembro de 2009

ARTES RUPESTRES - A VERDADEIRA RIQUEZA DE VARZELÂNDIA

Varzelândia, no norte de Minas, a 574 quilômetros de Belo Horizonte, tem alguns dos mais importantes sítios arqueológicos do país, cinquenta deles já levantados e catalogados, 11 deles situados no belíssimo distrito de Campo Redondo. Neles estão desenhos rupestres de animais, plantas, do sol e da lua, e de figuras com características de extrarterrestres. Os desenhos, diferentes de outros já localizados no estado, indicam a presença do homem na região há pelo menos dez mil anos. Localizados entre as bacias do São Francisco e do Verde Grande, o município, que tem aproximadamente vinte mil habitantes, a maioria na zona rural, possui terreno arenoso, com formações de calcáreo. As águas de grande rios, que hoje são apenas riachos, agindo nestas rochas, acabaram formando, nos grandes padredões, aberturas, cavernas e lapas de rara beleza. Entre as lapas a mais visitada é a "Lapa da Lagoa", que tem pinturas rupestres feitas, segundo os pesquisadores, por pessoas que habitaram a região há dez mil anos. Outra riqueza cultural do município são os quilombolas. Em meados do século XVIII os negros, fugidos de fazendas, se fixaram em terras próximas a Lagoa Parda, formando uma comunidade com aproximadamente 38 núcleos familiares, que desenvolveu uma forma de convivência comunitária com mescla das culturas africanas, portugesa e indígena. Hoje a mais importante destas comunidades é o Brejo dos Crioulos. Varzelândia tornou-se município em 1962, quando foi emancipada de São João da Ponte. O distrito, que deu origem ao município, foi formado no Ciclo do Boi, uma dos períodos de nossa economia, quando diversos povoados surgiram no norte do estado, como resultado da ação de boiadeiros, que trasnportavam grandes boiadas que alimentavam as minerações que funcionavam no estado.






quinta-feira, 17 de setembro de 2009

COMUNICAÇÃO E A TV PÚBLICA



Ping-pong com aluna do 7º período de Jornalismo da Faculdade Estácio de Sá de BH
Elenir Barcelar, 29 anos

Qual o tema escolhido para sua monografia?
R: comunicação e Política, mais especificamente : O papel da rede pública de comunicação. De que forma a rede pública de comunicação atua somente pelo aspecto jornalístico.

Porque da escolha do tema?
R: é um tema que desafia a busca, as descobertas, as contradições. Sem falar que hoje em dia as TVs públicas, são cada vez mais numerosas e consomem parte considerável dos orçamentos. Não há controle de suas programações e em muitas situações estes veículos de comunicação têm servido como instrumento de promoção dos eventuais governantes e como poderosa arma contra os adversários.

O que você pretente ao final do curso?
R: pretendo me especializar em rádio ou assessoria (ainda não decidi).

Qual o seu objetivo?
R: atuar na área




LEIA MAIS
www.globo.com/
http://www.tvminas.mg.gov.br/



Vídeo Referente:




domingo, 23 de agosto de 2009

BRIGA MEDIÁTICA

A briga Globo x Record promete novos lances nos próximos dias. Mantida agora fora dos telejornais, depois de ocupar longos espaços dentro dos noticiários, com matérias de até doze minutos, tempo dedicado apenas a fatos excepcionais, como grandes tragédias, a disputa entre as duas redes deverá ser agora em outro campo.
A Rede Record confirmou a compra do documentário inglês “Muito Além do Cidadão Kane”, uma produção de 1993, que mostra a vida do jornalista Roberto Marinho e as atuação da Rede Globo, fundada por ele em 1965. O nome do documentário é uma alusão a um filme americano da década de 1940, que conta a história de um cidadão que constrói um império jornalístico e que acaba se mostrando sem escrúpulos.
No contra ataque a Rede Globo está negociando a compra de um documentário produzido na França, em 2002, que mostra a atuação de Edir Macedo. “Universal, uma ameaça ao país dos crentes”, mostra a atuação da igreja comandada pelo Bispo Edir Macedo, proprietário da Rede Record desde 1989, apresentada como ponta-de-lança de um esquema empresarial miliardário, construído com a mercantilização da fé.
A “guerra” dos documentários, substituindo o noticiário, ainda não tem data para acontecer. A Record vinha usando trechos d e “Muito além do Cidadão Kane” em seus programas religiosos noturnos mas, ao fechar a compra dos direitos de veiculação do documentário indica a disposição de colocá-lo inteiramente no ar, provavelmente no momento em que for atacada novamente. Já a Globo mantém sigilo sobre a utilização do “Universal, uma ameaça ao país dos crentes”, negando inclusive que tenha adquirido os direitos de exibição.
O novo round da disputa entre as duas redes, que foi intenso durante pelo menos uma semana, ao ponto do colunista José Simão, da Folha de São Paulo, dizer que estava mais fácil “ver o William Bonner e a Fátima Bernardes na Record” e o “Bispo Edir Macedo na Globo”, começou após divulgação, por jornais, de uma nova ação do Ministério Público contra a Igreja Universal e onze de seus dirigentes. A denúncia, aceita pela Justiça de São Paulo, é por crimes de formação de quadrilha, evasão de divisa e sonegação fiscal.
A Globo usou a tática da ressonância. Em nenhum dos seus noticiosos fez acusações. Limitou-se a reproduzir o que foi veiculado pelos jornais e a citar parte dos textos dos promotores. As respostas da Record foram mais diretas, com editoriais onde a Globo é apresentada como uma emissora decadente, que procura denegrir a imagem da concorrente por estar perdendo audiência.
Assim como surgiu, a “guerra”, de feições comerciais saiu do vídeo. Sem fatos novos, a Rede Globo tirou o assunto de seus telejornais. A Record ainda mantém a disputa, utilizando para isto seus horários religiosos, em que os pastores procuram “satanizar” a concorrente, recomendando aos fiéis que não assistam sua programação.
Tudo indica, no entanto, que houve, no momento um recuo tático. As acusações, em greve, estarão de volta. Em forma de documentários produzidos fora do país. O pior é que nem uma das duas está preocupada com o telespectador ou com a qualidade da informação. Disputam a liderança e o dinheiro que isto representa. Diante deste cenário, em disputa por audiência, temos uma programação cada vez mais empobrecida culturalmente. “Essa briga mediática só interessa aos dois grandes veículos, a mais ninguém”, diz a assistente social Márcia Campos. A estudante de jornalismo Elenir Barcelar é mais radical: “é uma palhaçada”. Vejam o que pensam os telespectadores sobre a “briga”.

www.opovo.com.br/opovo/vidaearte

http://portalimprensa.uol.com.br/portal